Fichamentos de livros
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
domingo, 17 de julho de 2016
O Cortiço
O Cortiço - Aluísio Azevedo
Por Danielle Seffair Salles
Aluísio de Azevedo
•Nasceu
em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857;
•Foi escritor, romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista, jornalista, bom desenhista e discreto pintor;
•Escreveu folhetins romanescos e romances naturalistas;
•Foi considerado o primeiro romancista e pioneiro do naturalismo no Brasil;
•Fundados da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras;
•Em 1888 publica seu primeiro romance; “Uma lágrima de mulher” passando a sobreviver como escritor;
•Morre em Buenos Aires em 23 de janeiro de 2013 quando era vice-cônsul do Brasil.
•Escreveu sobre temas: preconceito de cor, classes menos privilegiadas, adultério e o vício.
•Considerado o percursos do Naturalismo no Brasil tendo como principais livros:
•O Cortiço - 1890
•Casa de pensão – 1884
•O Mulato – 1881
A obra: •Foi escritor, romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista, jornalista, bom desenhista e discreto pintor;
•Escreveu folhetins romanescos e romances naturalistas;
•Foi considerado o primeiro romancista e pioneiro do naturalismo no Brasil;
•Fundados da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras;
•Em 1888 publica seu primeiro romance; “Uma lágrima de mulher” passando a sobreviver como escritor;
•Morre em Buenos Aires em 23 de janeiro de 2013 quando era vice-cônsul do Brasil.
•Escreveu sobre temas: preconceito de cor, classes menos privilegiadas, adultério e o vício.
•Considerado o percursos do Naturalismo no Brasil tendo como principais livros:
•O Cortiço - 1890
•Casa de pensão – 1884
•O Mulato – 1881
- Tem 23 capítulos e foi publicada em 1890;
- Romance de Tese (com foco narrativo em 3 pessoa);
- É narrada em 1 pessoa por um narrador que tem controle da obra;
- Não há data precisa mas é possível perceber que os fatos acontecem no Brasil, no fim do século XIX na cidade do Rio de Janeiro;
- Representação do capitalismo;
- No cortiço ao autor representa todo tipo de gente: malandros, lavadeiras, mulheres da vida, assassinos;
- Romance social sendo o Cortiço o gerador de toda a trama;
- Tema: ambição e exploração do homem pelo próprio homem;
- Enfatiza a força dos instintos;
- Teoria do Determinismo – que o homem é corrompido pelo meio;
- Espaços: Os cortiços, a pedreira, o sobrado do Miranda e o bar;
- Naturalismo compara o homem e animais (machos e femeas);
- Enaltece o português, sempre com boas qualidades e corrompido pelo meio ou pelos brasileiros.
O livro tem
como enfoque principal O CORTIÇO, lugar de muitas pessoas e lugar vivo dentro
da dinâmica da história. O CORTIÇO é o personagem principal dando unidade a
todo o livro e retratando a realidade carioca do final do século XIX>
Fala sobre a
luta de moradores que passam pelas mais diversas situações para sobreviver.
Apresenta a
aristocracia com os personagens João Romão e Miranda, o primeiro constrói o
cortiço com dinheiro ganho de forma desonesta e mesmo com grande quantia deseja
melhor posição social que inveja de Miranda seu vizinho e opositor ao longo do
livro.
Depois de
muitos acontecimentos o final irônico pois Bertoleza que trabalha a vida
inteira para enriquecer João Romão se suicida com uma faca de cozinha ao
perceber que será levada para seu antigo dono e no mesmo momento João Romão
ganha um certificado de defensor das causas ...
Resumo do Livro:
João Romão é um comerciante do subúrbio carioca português e branco ele reúne todas as suas economias e faz inúmeros sacrifícios pessoas como por exemplo comer as piores frutas da horta para vender as mais bonitas para comprar seu estabelecimento e tentar enriquecer.
João acaba se relacionando com Bertoleza uma ex escrava que havia fugido de seus antigos senhores e ela possuía uma quitanda e tinha algumas economias também.
Exercendo sua ambição sem limites ele engana a moça e com suas economias compra um pedaço de terra aumentando sua propriedade.
Para que Bertoleza não ficasse desconfiada ele mostra a ela uma falsa carta de alforria supostamente comprada por ele.
O tempo passa e João continua com vontade de enriquecer a todo custo, ele faz com que Bertoleza trabalhe sem folga dia a dia.
O protagonista através dessa estratégia acaba comprando mais um pedaço de terra e construindo três casas muito simples para alugar.
Logo, as casas são alugadas e o português que representa o capitalismo voraz vê os lucros aumentarem
Com isso aumenta também o número de casas construídas por ele e o local acaba se tornando um cortiço;
Até que um dia um português o sr. Miranda vem morar ao lado da casa de João Romão.
Miranda era um homem de posses e tinha a imagem de pertencer a uma classe social mais elevada que a maioria das pessoas;
Miranda não gostava de Romão e invejava a sua condição econômica;
O cortiço tinha todo tipo de gente, havia malandros, benzedeiras, mulheres da vida, assassinos e havia também uma lavadeira cujos filhos não tinham semelhança um com o outro;
No cortiço morava também a mulata dançarina Rita Baiana que estava envolvida com Firmo o malandro e capoeirista valentão do local.
Na ocasião de uma festa Rita Baiana dança e o personagem Jerônimo empregado de Romão quase enlouquece de ver o gingado da moça
Firmo impregnado de ciúmes parte para a briga com Jerônimo e Jerônimo acaba sofrendo as consequências de lutar contra um capoeirista e tem a barriga aberta por uma navalha
Fato foi que outro cortiço surge na rua também e os moradores do cortiço de João Romão apelidam o outro cortiço de cabeça de gato enquanto que os moradores do cabeça de gato chamam os moradores do cortiço de Romão de carapicus
Um feito trágico acontece e Firmo é morto por Jerônimo, esse vai para o hospital após a briga com Firmo e depois prepara para ele uma emboscada
Na tocaia Firmo é morto com pauladas e Jerônimo foge com Rita Baiana deixando sua esposa para trás
Após o homicídio o clima entre os dois cortiços torna-se perigoso;
Firmo tinha ido morar no cabeça de gato e após sua morte os moradores desse cortiço querem se vingar do pessoal do carapicus
No entanto varias residências do cortiço de João Romão pegam fogo
O clima tenso dá lugar ao pesar das perdas e a rixa entre os cortiços desaparece
A reconstrução do cortiço ocorre sem maiores problemas porque Romão possui bastante dinheiro e por falar em dinheiro agora que ele estava bem das finanças o português queria concretizar um antigo sonho que era casar com uma mulher que fosse fina e educada
Ele faz suas investidas na filha de Miranda chamada Zumira, Romão recebe a ajuda de Botelho – homem que vivia na casa de Miranda e que tinha o seu apreço
Botelho cobra dinheiro do português sobre o serviço de amenizar os obstáculos do caminho para a conquista de Zumira
De fato a tentativa dá certo e a união está arrumada entre a filha de Miranda e João
Tanto os interesses de um quanto os interesses de outros foram levados em consideração nessa negociação de casamento
E Bertoleza? O destino da ex escrava foi muito duro, para livrar-se dela João Romão a denuncia na forma de um aviso para seus antigos senhores
Como Bertoleza havia fugido ela é de direito dos antigos senhores a posse dela como escrava
Quando ela percebe a chegada da policia e o que estava para acontecer ela se mata com uma faca com q qual limpava o peixe que seria servido na refeição para João Romão
Por ironia do destino João Romão recebe o titulo de sócio benemérito que estava envolvido com a causa abolicionista
Para pegar o powerpoint mais completo para apresentações é só solicitar que envio dani_seffair@hotmail.com
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